quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Moradia Herdade do Zambujeiro - Santo Estevão


Requintada moradia na Herdade do Zambujeiro em Santo Estevão, Benavente. Moradia  T4 de 2007 com 200m2, implantada em lote de 1500m2. Moradia muito bem localizada, na orla da aldeia de Santo Estevão com acesso por estrada de alcatrão. Disfruta de boa exposição solar e bons acabamentos. Venha conhecer a sua próxima casa de campo a apenas 30 min de Lisboa.


 


Mais informação em
telm 92 624 29 65

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Arrendamento está a crescer mas não há casas que cheguem

A falta de oferta levou a que os níveis de procura tivessem descido ligeiramente no final de 2010.

Uma das consequências mais directas das restrições ao crédito foi o aumento exponencial da procura de casas para arrendar. Até aos anos antes da crise a lógica dos compradores foi sempre a mesma: "Para quê pagar uma casa que não é minha se fico a pagar menos ao banco por uma casa que é minha?".

Aliás, "os portugueses arrendam casa quando procuram uma solução temporária ou não conseguem financiamento bancário para a compra", disse Miguel Poisson, director-geral da ERA Portugal. Contudo, num cenário onde para se conseguir um crédito à habitação é preciso ter 20% do valor da casa, o arrendamento tornou-se a melhor opção. Em 2010, a procura de casas para arrendar manteve-se entre os 15% e os 20%.
"A procura no mercado de arrendamento urbano tem vindo a aumentar claramente face à procura verificada em anos anteriores e comparativamente com a procura que se verifica no mercado de compra e venda. Por razões que se prendem, essencialmente, com a dificuldade de acesso ao crédito bancário para aquisição de casa própria", disse ao Diário Económico, o presidente da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP), Luís Lima.
Foi por isso que, em 2009 e 2010 - já em plena crise económica e do mercado imobiliário-, o número de arrendamentos cresceu em quase todas as mediadoras a actuar em Portugal. Na Century 21, em 2009, o arrendamento representou 20% do total de transacções e em 2010, chegou mesmo aos 30%. Já na Remax, o ano passado, os arrendamentos representaram 35,55% das operações realizadas, mais 12% que em 2009.
Segundo adiantou ao Diário Económico Ricardo Sousa, administrador da Century 21 Portugal, estes valores já começaram a estabilizar porque "não existe oferta suficiente no mercado. Actualmente, a procura é dez vezes superior à oferta", disse, acrescentando que há casas que nem chegam a entrar nas bases de dados porque são arrendadas em 24 ou 48 horas.

Pouca oferta penaliza mercado

A falta de oferta culminou, em Novembro e Dezembro de 2010, numa quebra na procura de arrendamento nos principais distritos imobiliários do país, quando comparado com os dois meses anteriores. De acordo com os dados da APEMIP e do portal imobiliário Casa Yes, em Lisboa a procura passou de 26,1% para 23,4%; no Porto desceu dos 24,4% para os 21,1% e em Setúbal, dos 15,8% para os 13,4%.

Esta situação levou também os preços de arrendamento a subir entre 2009 e 2010.

De acordo com Ricardo Sousa, a média dos arrendamentos está nos 600 euros, mas segundo os dados da APEMIP e da Casa Yes, a maior parte das pessoas procura casas para arrendar entre os 300 e os 500 euros. O problema é que, na realidade, da oferta existente, só cerca de metade é que satisfaz os preços procurados

Ana Batista
in Economico

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Remax quer ter 250 agentes Remax Collection

A Remax Collection quer terminar 2011 com 250 agentes, mais 74% do que no final de 2010. A marca da Remax que faz a mediação de imóveis de luxo que valem, em média 710 mil euros, cresceu 9% o ano passado, tendo registado um valor de imóveis transaccionados de 77,4 milhões de euros.


A Remax Collection transaccionou imóveis no valor de 77,4 milhões de euros em 2010, um crescimento de 9% em relação ao ano anterior. Aquelas transacções traduziram-se num volume de negócios de 17,6 milhões de euros para a marca da Remax que se dedica à comercialização de imóveis cujo preço médio ronda os 710 mil euros.

Em declarações ao OJE, Beatriz Rubio, CEO da Remax, e responsável pela marca dedicada ao segmento de luxo, a Remax Collection conta actualmente com uma carteira de trezentos imóveis, que no conjunto representariam um volume de negócios de 383,8 milhões de euros. Os imóveis da Remax Collection representam menos de 5% da totalidade dos imóveis angariados pela Remax. Ao longo do tempo, "num universo de quase 41 mil imóveis, foram angariados mais de dois mil imóveis Collection que correspondem às características de um imóvel de luxo", comentou.

A estratégia para este ano "passa por solidificar a marca, aumentando o número de agentes - de 143 para 250 - para abranger todo o país e aumentar o número de imóveis. Passa também por garantir a satisfação total dos clientes neste segmento de mercado".

Segundo Beatriz Rubio, o público da Remax Collection é mais restrito e quer ter uma garantia de serviço de excelência. "No mercado de luxo, o cliente tem necessidades diferentes. Dá valor à discrição, à apresentação. E estes são factores que devemos satisfazer através desta marca e deste serviço", explica.

A Remax Collection opera num mercado cuja dimensão não está calculada. Segundo Beatriz Rubio "qualquer dado é sempre falível por uma razão muito simples: não há estatísticas oficiais nacionais sobre o que representa este nicho de mercado, no conjunto do mercado nacional de mediação". Neste mercado operam outras marcas como a Sotheby's ou a Christie's, explicou.

Beatriz Rubio explicou que o funcionamento da Remax Collection é exactamente igual ao da Remax em geral. "Os agentes Collection, profissionais habituados a trabalhar este segmento, angariam imóveis de luxo. Os agentes têm de ser certificados pela Remax Portugal, através de formação específica ministrada pelo master, onde aprendem as melhores técnicas de venda deste tipo de imóveis", descreveu. "Este imóveis têm um valor superior e detalhes únicos que vão desde a arquitectura, às áreas, passando pelos acabamentos. A comercialização destes imóveis é feita de maneira diferente até porque estes são clientes diferentes, com mais poder de compra e que, muitas vezes, desejam manter o anonimato durante todo o processo", acrescentou.
Em termos globais, "dentro de cinco anos, prevemos que a Remax Portugal atinja os 40% de quota de mercado que temos delineado como objectivo principal da rede até 2014", explicou a responsável.

O luxo cresce apesar da crise
Beatriz Rubio considera que, por natureza, o mercado de luxo resiste facilmente a tempos de crise. "E esta é uma mais-valia que os nossos agentes certificados Collection aproveitam". A CEO da Remax sublinha também que o aumento das vendas deste tipo de imóveis está relacionado com "o trabalho da Remax Portugal em fornecer àqueles agentes a formação e ferramentas de marketing Premium bem adaptadas ao segmento". Os imóveis de luxo "são para agentes e agências uma oportunidade contínua, não só pelo valor dos imóveis em si mas também pela qualidade do serviço que conseguimos prestar a estes clientes, que, uma vez satisfeitos, confiam na marca e contam sempre connosco para transacções deste género".


Segundo Beatriz Rubio, a Remax Collection está a ter uma evolução mais positiva que o crescimento do segmento residencial de luxo. Contribuem para isso as ferramentas que a Remax disponibiliza aos agentes, como é o caso daquela que permite cruzar os imóveis que estão à venda com os clientes compradores que desejam adquirir um imóvel com determinadas características. Está também à disposição o Portal de Compradores, onde os proprietários procuram a quantidade de interessados em imóveis com as características do seu. A formação específica no mercado de luxo é outro aspecto que diferencia, explica.

in Oje  03/02/11,
Mafalda Simões Monteiro